quarta-feira, 14 de julho de 2010


Mas esse amor é tão escasso. Tipo o nosso, que se configura como um daqueles milagres de outono, mas nessa época do ano não é exatamente o que se pode esperar. Te espero todos os dias, sentada com aquele livro que leio a anos, e ainda não sei quem morre no final, quem casa e se casaremos. Você diz que vem, e eu vejo a poeira levantar lá longe, mas nunca chega. Você é meus vagões. Meu trilho. Meu ritmo, meu tino. Você já esta aqui, não é. Não há mais o que esperar, você já esta aqui. Sei porque minhas mãos já estão aquecidas e elas não se aquecem sozinhas.

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